
cuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuut ;))
Já chamei minha mãe de chata por ela não me deixa dormir mais tarde durante a semana,porque ela sempre quer controlar o que eu visto, por ela não me deixar sair para todos os lugares que quero ir,porque ela quer que eu coma mais salada,peixe, menos carne, menos hamburger, menos chocolate, menos doce. Já a chamei de chata porque normalmente ela fala mais ”não” do que ”sim”,porque tirou meu computador quando eu estava mal na escola, porque me proibiu de andar com certa ”amiga”, porque me alertou de algo, e quer saber, eu só tenho a agradecer por tudo que ela fez e tem feito na minha vida por ela não me deixar solta pelo mundo fazendo o que eu quero fazer! Por me ouvir quando acho que o mundo deu as costas para mim, por me aceitar desse jeitinho que sou, por me amar sem mesmo eu ter nascido, por me ensinar coisas que nunca aprenderia sozinha, por me apoiar e me mostrar que sou capaz de muito mais ! mãe, desculpe pelas vezes que te tratei mal ou te troquei por coisas futeis. e quer saber eu não te acho chata nem nada disso… eu te amo
Com amor, Deus.
Melhores amigas pra sempre!Perdi minha melhor amiga. Ela foi assassinada há cinco anos atrás. Ela foi estuprada e depois assassinada. Foi asfixiada, espancada e esfaqueada. Tínhamos 16 anos, era pra ser a fase mais feliz de nossa vida. Mas acabou sendo a pior pra mim. O que mais me dói é saber como ela sofreu. Nunca encontraram o assassino, então até hoje não foi feita justiça. Era meu aniversário, íamos fazer uma festa do pijama com todas as minhas amigas, e é claro que a Manu (a melhor amiga) ia estar. Ela ficou o dia todo na minha casa, ajudando a preparar as coisas. Ela foi embora então, voltaria à noite para a festa. Chegando a noite, todas as minhas amigas já estavam lá, menos a Manu, e nunca iria começar a diversão sem ela. Liguei na casa dela, então, e sua mãe estava chorando, dizendo que a Manu não tinha voltado desde a hora que foi para minha casa. Cancelei tudo, fui para a casa dela e fiquei lá, esperando junto com a mãe dela. Ligamos pra casa de vários parentes e amigos dela, mas ninguém sabia nada dela e ela não atendia o o celular. Resolvemos chamar a polícia, e então começaram a procurá-la. Duas horas depois, quase de madrugada, a polícia ligou dizendo que tinham encontrado a Manu. Mas não viva. Encontraram o corpo dela num terreno abandonado perto de um campo de futebol. Meu mundo acabou completamente ali. Foi o pior aniversário nos meus 16 anos de vida. Eu e sua mãe começamos a nos desesperar. Oras, era impossível a Manu estar morta. Não. Ela era imortal, não era? Nós é quem devíamos morrer primeiro que ela. Achei que só podia ser um pesadelo e que a qualquer momento eu iria acordar, e a Manu estaria dormindo do meu lado, como fazíamos desde o jardim de infância, uma dormindo na casa da outra. Ou ligar na sua casa e sua mãe dizer para eu esperar que logo a Manu viria me atender. Mas não era um pesadelo, tampoco. Era real. Manu tinha realmente morrido. Tinha ido embora para sempre. Nunca mais iria lhe abraçar e sentir seu cheiro de mel almíscar. Nunca mais iriam rir de tudo e de todos. Nunca mais lhe daria conselhos. Nunca mais iria ouvir sua risada que, não importasse o momento, sempre a fazia rir junto. Nunca mais. Nunca mais ia vê-la, nunca mais iam sair juntas, nunca mais iam assitir filmes juntas e babar pelos galãs. Nunca mais. A conhecia como a palma de minha mão, e ela me conhecia mais do que eu me conhecia. Tão linda que às vezes me doía os olhos. Simpática, divertida, inteligente e tão cheia de vida. No seu enterro, eu e sua mãe desmaiamos. Minha pressão baixou e tive que ficar três dias internada. Minha mãe dizia que quando eu dormia, no meio da noite ela conseguia me ouvir chamando a Manu. Depois de dois meses, eu ainda estava incoformada, sua mãe tinha se conformado um pouco, mas eu, nem de perto. Me afastei das minhas amigas, não ia para a escola. Mas um dia tive que ir, e quando cheguei lá, vi sua carteira vazia, e me doeu mais que tudo. A pior dor que senti. Tudo lá me lembrava ela. Eu ficava olhando pra porta, com esperança que a qualquer momento, ela iria cruzá-la, pedindo desculpas por chegar atrasada. Mas ela nunca chegou. E nunca chegaria. Uma noite, sonhei com ela. Que me abraçava, dizendo para eu ficar bem e feliz, porque era assim que ela estava. A partir desse dia, comecei a melhorar. Fui ao cinema com minhas antigas amigas, e me dediquei mais aos estudos. Mas nunca me esqueci dela. Era impossível. Chorava às vezes, mas não tanto como antes. Hoje tenho 21 anos, e toda vez que escuto Wake Me Up When September Ends da banda Green Day, que era sua música favorita, eu me acabo de chorar. Me lembro dela todos os dias, mas não com tristeza. Porque cada memória e lembrança que tenho dela, são boas e sei que aonde quer que ela esteja, está me acompanhando. E eu nunca terei outra melhor amiga. Nunca. Porque como eu sempre dizia para ela: Seremos melhores para sempre, certo, Manu? - e ela sempre me respondia. - Além da morte, Leleca.”
Antes só que mau acompanhada. Chocolate é a minha vida. Piranhas, vocês são nojentas. Música é a melhor invenção de todos os tempos. Meu cabelo tá um lixo. Não consigo parar de pensar naquele idiota. Do jeito que eu comi, devo ter engordado 10 quilos. Minha mãe pensa que eu tenho que ser ela quando ela era adolescente, chata. Porque eu só gosto de quem não gosta de mim? Eu sou uma burra mesmo. Um dia eu vou ser famosa. Minha melhor amiga é tudo para mim. Eu devia ter estudado para aquela prova. Eu devia ter o cabelo liso, seria tão mais fácil. Mãe, eu amo você apesar dos apesares. Espelho, hoje eu te odeio. Um dia eu vou fugir dessa casa.Garotas passam por cada situação, Garotas convivem com coisas que garotos não suportariam, eu tenho certeza.
Oooh this is so precious!